A conquista é um jogo que se perde
quinta-feira, junho 30, 2016
Ele é um cara boa pinta, gosta de sair, parece destemido e muito confiante, tem personalidade e é um tanto discreto, possui uma admirável facilidade em conquistar a simpatia de uma mulher e claro, o desejo dela também.
Ela é uma mulher bonita, divertida e sem pudores em relação a assuntos que muitas evitam falar. Também gosta muito de sair pra se divertir, não tem medo do erro, da queda livre, da entrega e transpassa confiança, sua personalidade é revigorante, conquista e prende a atenção. Aparentemente, ela é a mulher perfeita.
Os dois são inteiros, pensam e sentem quase que da mesma forma.
Acabam casualmente, se conhecendo em meio a um grupo de amigos... as coisas entre os dois fluem, o assunto rende, a química os abraça, o interesse aumenta.
— Vamos combinar um outro dia?
— Claro, vamos sim.
— A gente vai se falando...
— Ok!
[ TROCAM NÚMEROS DE TELEFONE]
A sintonia entre os dois foi evidente, até mesmo o cara do bar percebeu que ali naquela mesa, alguma coisa surgia...
Os dias se passaram e depois de algumas conversas eles se encontram novamente, dessa vez, sós.
Pareciam se conhecer há tempos! Como era boa a conversa dos dois, tudo rola naturalmente e depois de alguns copos de cerveja e muitas risadas, o beijo.
E que beijo!
Como pode haver tamanha sinergia entre esses dois estranhos que pouco se conhecem mas possuem tanto em comum?
Mal sabiam que aquele beijo perfeito, seria o espaço entre a amizade e o início do joguinho da conquista.
A conversa continua, mas não mais com aquele ar destemido e brincalhão, mas sim um game incessante do "QUEM VAI FALAR PRIMEIRO", "MAS EU QUE FUI ATRÁS DA ÚLTIMA VEZ", "SE ELE(A) QUISER VAI VIR FALAR COMIGO".
Aí vem a pausa.
Aquele espaço de tempo do qual espera-se um período o suficiente para chamar o outro para uma conversa qualquer via Whatsapp.
Ela achava que mostrar indiferença o atrairia mais, faria o interesse aumentar pois sempre foi assim, mas veja bem, ele também. A sua vontade era conquistá-la mas ao mesmo tempo, um possível compromisso o assustava de tal modo, que então, ele recuava.
Depois de algum tempinho, acabam se vendo novamente e tudo sai perfeito como já era de se esperar. A conversa, o beijo, o sexo, o desejo um pelo outro.
Aí vem a pausa.
Mais um espaço entre o desejo que só aumenta e a vontade de não parecer tão interessado(a).
É, deixa rolar...
Aí vem a pausa.
Calma, uma hora a gente se vê...
Aí vem a pausa.
Será que puxo uma conversa?
Aí vem a pausa.
Melhor esperar...
Aí vem a pausa...
.
.
.
.
.
.
.
E o fim.
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Ela é uma mulher bonita, divertida e sem pudores em relação a assuntos que muitas evitam falar. Também gosta muito de sair pra se divertir, não tem medo do erro, da queda livre, da entrega e transpassa confiança, sua personalidade é revigorante, conquista e prende a atenção. Aparentemente, ela é a mulher perfeita.
Os dois são inteiros, pensam e sentem quase que da mesma forma.
Acabam casualmente, se conhecendo em meio a um grupo de amigos... as coisas entre os dois fluem, o assunto rende, a química os abraça, o interesse aumenta.
— Vamos combinar um outro dia?
— Claro, vamos sim.
— A gente vai se falando...
— Ok!
[ TROCAM NÚMEROS DE TELEFONE]
A sintonia entre os dois foi evidente, até mesmo o cara do bar percebeu que ali naquela mesa, alguma coisa surgia...
Os dias se passaram e depois de algumas conversas eles se encontram novamente, dessa vez, sós.
Pareciam se conhecer há tempos! Como era boa a conversa dos dois, tudo rola naturalmente e depois de alguns copos de cerveja e muitas risadas, o beijo.
E que beijo!
Como pode haver tamanha sinergia entre esses dois estranhos que pouco se conhecem mas possuem tanto em comum?
Mal sabiam que aquele beijo perfeito, seria o espaço entre a amizade e o início do joguinho da conquista.
A conversa continua, mas não mais com aquele ar destemido e brincalhão, mas sim um game incessante do "QUEM VAI FALAR PRIMEIRO", "MAS EU QUE FUI ATRÁS DA ÚLTIMA VEZ", "SE ELE(A) QUISER VAI VIR FALAR COMIGO".
Aí vem a pausa.
Aquele espaço de tempo do qual espera-se um período o suficiente para chamar o outro para uma conversa qualquer via Whatsapp.
Ela achava que mostrar indiferença o atrairia mais, faria o interesse aumentar pois sempre foi assim, mas veja bem, ele também. A sua vontade era conquistá-la mas ao mesmo tempo, um possível compromisso o assustava de tal modo, que então, ele recuava.
Depois de algum tempinho, acabam se vendo novamente e tudo sai perfeito como já era de se esperar. A conversa, o beijo, o sexo, o desejo um pelo outro.
Aí vem a pausa.
Mais um espaço entre o desejo que só aumenta e a vontade de não parecer tão interessado(a).
É, deixa rolar...
Aí vem a pausa.
Calma, uma hora a gente se vê...
Aí vem a pausa.
Será que puxo uma conversa?
Aí vem a pausa.
Melhor esperar...
Aí vem a pausa...
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E o fim.
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